quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Talvez num tema contado.
Me mato entre a fuga.
Eles, do lado do nariz.
Os mesmos que me julgam!

...
E de você, noticia só enterrado!
Corro, escapo e me afasto.
Sigo, procuro meu espaço.
Dentro de ti ambição.
Eu me perco me desfaç
o
O que seria do poeta, sem a humildade e a complexidade?
O ódio e o amor.
A dor e ópio.
Sou eu o seu senhor!
Deus me criou.
... Imperfeito eu?
Talvez.
Faço de você, espelho meu!

Criatura


Bem, ia a pia.
Para o ralo ia.
Água!
Fonte de vida.
O que faria?
Sem ela ia.
Sem rumo.
Nascia.
Cria tua.
Criatura.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tenho amor

Eu inventei meu próprio amor,
Transformei a lagrima em seca.
Causei minha intensa dor!
E não volto, mesmo que me perca.

Eu transformei o ódio em sabor.
Inventei uma mentira bonita.
Penso em dizer, frases amiga.
Não vou deitar,por sentir calor.

Soube que nem es aflita.
Tinha tudo, mas evita.
No meu colo ser parasita.
E deixar a vida,deixar a vida.

Trago no peito, nenhum rancor.
Os olhos, lápis de cor.
Pinto você como uma flor!
Tenho amor,tenho amor

Juro


Juro, li na perna escrita da virgula.
A frase mais linda.
Tinha uma distancia pre definida.
de 104 km de alegria.

Poderia esperar ansiosamente!
Sem que, meus dentes a mostra caíssem!
Vermelho, meus olhos atentos.
Vislumbrariam sorrateiros.

Juro que lia.
Na perna da menina, uma escrita que era minha!
fiz de conta que os meus cabelos não sabiam.
Mais que minha!Era a alma, menina.

Juro por aquele mundo que andei.
Igual assim, tao distante perto que notei.
Fora que em vão jamais jurei.
Juro que era sim a frase mais linda
Ababelado, eu?
Ababelado, você!
Você se engana.
Jamais me engambelo.
Sou seresteiro.
De que terreiro?
Socialista!
Que?
Sociolingüístico?
Não!
Eu já lhe disse:
Ababelado

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Eu não sei se as coisas ou pessoas mudam e são capazes de entender! Falando por mim, vos digo que não gosto de perder oportunidade nenhuma! Aceito seu sorriso como parte de mim e se for tão importante para você...mesmo que não volte mais para minha casa, sempre estará em meu coração!
As vezes caímos no chão, perdemos a noção e o rumo...Entramos em desespero e cometemos erros infantis...Mas na hora que levantamos e com hombridade reconhecemos nossos erros, a recompensa é melhor ainda!Humildade sempre...E não deixe que o orgulho te consuma e faça de ti uma pessoa isolada do amor!Tem pessoas que só com um sorriso nos fazem perceber que a vida é muito mais que isso..
Eu acredito, eu busco e confio na minha capacidade.Eu poderia, te explicar melhor, mas seus olhos já não brilham o meu caminho.Aprendi andar sozinho

domingo, 31 de julho de 2011

Grito

Quando nas veias em vez de sangue se tem porcaria
Uma garrafa amiga,e uma seringa.
Obstruem ,volumosamente os nervos
De aço meu peito explode toxina!

Quando nas asas desse vôo me perco.
No começo do fim trágico,
Tragédia tal qual Julieta e Romeu
No fim, sou eu quem morreu!

Quando na discrepância do destino.
Segue o rato o menino.
Na batalha da lei fugitiva,
Minha válvula de escape é o grito!

Traz o sentindo a tona.
Quando na noite cai víbora.
Meu manto, minha lona.
No olhar de um cão faminto!

Surro minhas roupas batidas.
Minhas falas são de um artista.
E as questões são todas relativas,
Na presença de uma linda menina.

Prende-se por prazer e dor.
Na volúpia da destreza,
A canalhice sem pudor.
Do homem arrependido.

Vivo o que é morto,
Na altura da minha cama.
Quebro as barreiras.
E o coração inflama.

Derramo o sugo envenenado.
Deleito na noite adentro,
Julgo-me ferido dentro.
E na vida condenado!

Cale-se impiedosamente diante do filho.
E ajoelhe-se diante do pai.
Respeite o melhor do frio.
E saiba que no inferno cai.

Ate as mãos e pegue as vendas.
Um chicote e a castidade.
De inocente morreu velha!
Ignorância, sua vaidade.

Cuspo na cara da tristeza.
E de vergonha insana me detesto!
Cuspo na cara da tristeza.
E nela me fortaleço.

Volta e meia

Estrela cai dente.
Dente estrela branca.
Branca de neve.
Neve fria,
Fria tu és.
É quem eu queria!
Queria em mim,
Dentro e fora
Pra fora eu fui.
Fui e não voltei.
Volto um dia.
Dia de sol,
Sol ardendo.
Ardendo meu coração.
Coração que foi seu,
Seu seria outra vez!
Vez que perdi para o copo.
Copo quebrou,
Quebrou o que era bom.
Bom eu me tornei ruim.
Ruim, amargo gosto.
Gosto de você.
Você não de mim.
O que devo fazer?
Estrela cai de novo,
Novo, velho amor.
Andando por todos os cantos,
Canto pra esquecer!
Esquecer o que não queria,
Queria trazer de volta.
Volta e meia você pra mim!

Verdade

Agora nessa paz que te consola, entre uma gravação e uma sessão espirita.Tenho a verdade no coração, um pouco de contentamento em aceitar e um amor para reencontrar.Entre a linha dos olhos ou mesmo no acento do é!Tudo depende da minha busca ou do seu bom humor, mas uma grande diferença separa a razão de estar e a vontade de ignorar...se não for a mesma coincidência que faz juntar; Ódio e prazer ou mesmo o fato de nos amar!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Paz

Em paz eu nado,eu transbordo, afogo me em conhecimento,esqueço do talento e deixo o simples navegar.Em paz eu crio meu destino,viro e reviro o meu mundo.Não esqueço de onde venho.E não preciso que alguém me lembre quem eu sou!Em paz lentamente eu caminho,não é o fim, mas o começo de tantas outras aventuras a desbravar!Levo comigo guardado no peito a paz do do teu beijo,e o segredo das nossas noites que um dia vivemos em paz!
A maior procura do ser humano é sempre estar procurando o que não deve
A maior procura do ser humano é sempre estar procurando o que não deve
A maior procura do ser humano é sempre estar procurando o que não deve

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ela não pode ver o que escrevo, também não demonstra o que sente. Eu vivo isolado do mundo, me protejo. Dentro de casa eu vivo!Ando tão tranqüilo. Assim fica fácil pensar. Aceito as ofensas, mas não pretendo esquecer a crueldade. O mundo anda tão vazio, que prefiro encher o meu copo de luz e paz!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Bela flor

Olhei por todo canto, a sua volta.
O brilho azul esverdeado do céu
Encantador e apaixonante
Senti vontade de não parar de
Olhar, sentir e agir.
Uma forte sensação de equilíbrio e paz,
Toma conta do coração.
Uma fala calma de pausas noturnas.
Que cada manhã é concluída, iniciada e inacabada.
Mais um ciclo!
É a espera da criança pela mãe.
Da amada pelo soldado.
Da lua pelo sol.
Uma menina de sentimentos simples.
Cativante.
Surpreende-me nessas conversas batidas.
Maravilha descobrir o ser.
Ser o humano e ter a presença de tal.
Comove-me, e faz de mim vivo.
Sem explicação!
Juro, por jurar e seguir jurando.
Jamais esse medo tomará conta de você!
Descobrirá o amor em outros passos,
Dentro e fora da sua mente.
Encontrará sim o caminho mais bonito
No jardim em que foi criada,bela flor!

Diego Saad

terça-feira, 12 de julho de 2011

Sem os teus olhos ,eu enlouqueci!

Enlouqueci realmente eu enlouqueci.
Ando perdido sem sentido.
Busco uma razão para tamanha loucura.
Vejo todos os fatores a minha frente,
Mas não quero culpá-los.
Guardo meus motivos.
Tornei-me um psicótico
Alucinado, ando perdido.
Entre seus olhos e minha busca.
O que mais dói é não ter olhos e nem mais o que buscar.
O mesmo som que um surdo possa escutar.
O mesmo que um câncer maligno.
Eu estou perdido!
Cai dentro de um abismo de emoções contraditórias,
Perdi os meus sentidos reais.
Zumbi de um sonho impossível.
Maldito como um cão apavorado.
O diabo tomou conta dos meus passos,
E deus não percebeu.
Eu enlouqueci literalmente enlouqueci.
Para a poesia, para musica e para você.
Para isso bastam rascunhos e muita bebida.
Pouco amor, a perda e tristeza.
Eu enlouqueci!
Mas não quero culpá-los.

Diego Saad

segunda-feira, 11 de julho de 2011

609 dias

Entendo que dentro da nossa amizade,
Minha intimidade foi jogada na sarjeta.
Uma pedra foi atirada, e julgaram meu sentimento.
Perdoe-me nessa ultima hora do dia.
Ou busque na atitude tua sórdida vida.
Atravessada uma faca na minha garganta.
Eu calei diante dos teus erros.
Uma casca grossa, na minha insanidade de acreditar,
Fez do fruto bom um podre fruto!
Sou o que sou e não tenho maus valores.
Acreditei na estrada da esperança e cai nos braços do demônio.
Fui enganada, cortejada e espancada pela tua boca.
Atravesso a rua quando te vejo,
Apago-te em 57 minutos na hora da morte.
Peço ajuda para ocultar teu cadáver.
Escrevo a carta do teu suicídio.
Por tudo que passamos nesses últimos 609 dias
Meu desejo era ver-te na minha cama.
Ao invés de sete palmos do chão!
Mas não me deixou escolha.
Perdi meus bons valores.
E tive que perder a cabeça para enterrar essa maldade que fizeste.
 Como amiga, tornei-me assassina dos meus sonhos!
Pela sua boca, pela dos outros e dentro da minha cabeça perdida.
Entrei numa viajem egoísta e solitária.
Eu vou falar uma unica vez,como nunca disse antes.Se queres acreditar em mim,então perdoe me,se pensas que falo da boca pra fora,aguente firme e não chores.Desda vez não escaparei do meu destino fardado.Aceitarei calado e nunca mais me verás,fora deste caixão!

Despedida

Que fique claro sem demagogia,
Que eu me despeça, não te ouvindo.
Não ouvindo seu adeus.
Deixo aqui o meu.
Por toda alegria contida, e pelas tristezas vividas,
Digo a você minha querida: Adeus!
Adeus aquele sorriso, aquela gargalhada,
A sua voz, seus olhos e ao seu amor.
Adeus por não poder voltar,
Dizer a verdade.
Cúmplice dessa armadilha,
Vago no meu caminho.
Eu queria poder apagar e esquecer!
Eu queria não precisar dizer adeus.
Mas não vejo outra solução
Entre os povos do meu mundo eu viro lixo em um segundo
E dentro da minha nova casa.
Aqui de cima sinto que posso estar perto de ti.
Então lhe digo Adeus não por minha vontade
Mas por não suportar essa distancia de indiferenças
Por ser desprezado. Por não ter sido o que você esperava.
Dentro de mim.
Adeus a minha vida, aquela doce menina
Eu digo Adeus.

Diego Saad

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Natureza

Vim para natureza,enterrar essa tristeza!Longe de concretos,engenheiros, publicitários, advogados e arquitetos.
Vim para natureza, me livrar dessa destreza absurda que o homem tem de manipular.
Vim buscar mais clareza dentro da natureza onde minha realeza esta no simples movimento do ar.
Vim ficar em paz comigo mesmo,me fazer um favor imenso do tamanho do mar.
Grande Mãe natureza que me expressa tanta beleza me cerca de desafios e que naquele rio me faz lembrar.
Quando menino no sitio de tantas arvores e animais me tornei um homem melhor quando olhei para traz.
Vi em cada olhar desse mundo que o absurdo escuro não se faz enganar.
Uma hora esse prédio desmorona e a força de uma arvore toma seu lugar!
Vim para natureza passar o tempo que me detesta,me julga e me atormenta.
Vim para natureza e o que me resta é apreciar.
Obrigado minha grande mãe.
por abrir as portas da sua imensa fortaleza.
Me aquecer com sua gentileza,
Simplesmente eu vim para natureza.
Curar o mal,dessa vez eu não sou presa!
eu sou filho,sou parte desse mundo
Um sabor profundo,de amar.
Amanheço no orvalho, cresço no caminho
Daqui pra frente até o ninho são muitos voos a conquistar.
Vim para natureza e agradeço!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vida

Ah minha querida, querida vida!
Por tanto tempo a admirei
Por toda ela eu me encantei com seus belos cantos
Ah minha querida, querida vida
Por ti eu vivo em pelo êxtase
Contudo cheio de amor e compreensão
Vejo alem da pobreza e me encho de orgulho
Com sua satisfação
Ah minha querida, querida vida!
Porque de mim apoderou-se com tanta força
Fez-me homem na calada dessa noite
E ditou as regras mais ardentes para os meus sonhos
Ah minha querida, sinto tanto sua falta
Deito em outro quarto e acordo em outros seios
Não me vejo com minha querida vida,
Não me deixa alternativa
Oh minha querida vida!
Entendeste que não fui feito para seu elo
Concordaste que magoei e causei ferida
No teu peito entreguei sua decisão, sua saída.
Da minha vida, minha querida.
Soltarei fogos e pularei de alegria
Quando entender que nada disso seria pista
Pra desvendar o meu segredo de artista
Ah minha querida, querida vida!

Diego Saad

terça-feira, 5 de julho de 2011

Diabo

O que devo pensar?
Logo ali antes das curvas do meu pensamento,
Vejo uma multidão atolada em preocupações!
Vejo um senhor de bengala,
Uma casa amaldiçoada e uma menina fria.
O silencio transparece na cólera do mal.
A verdade é dita nos meus sonhos.
Eu não acato qualquer ou outra opinião dessas pessoas!
Sou filho do som,
Da musica que escrevi nos teus cabelos crespos
Nunca vou me perdoar pela sua morte.
Jamais olharei de novo nos meus olhos.
Aquela rua, que nem me lembro,
Foi parte de mim assim como meu membro!
Que a satisfazia e enlouquecia nossas noites de vinho.
Embriaga – vos de ternura nestas noites frias.
Deixe que a sensação nos permita,
Ensurdecer ou mesmo deixar a harmonia entrar.
Um acorde depois do amanha, releva nossas vontades.
 Cravadas em minha pele como uma lança no peito de um romano.
Assim eu disse: o que devo pensar?
Penar ou pagar?
A.c para modernidade.
Eu ainda continuo sem entender!
Continuo a olhar.
Um velho de bengala que me disse:
Aquela rua não era tua, não era dela e nem de Deus.
Era minha e ela de você eu tirei


Diego Saad

segunda-feira, 20 de junho de 2011

É relevante e intrigante a uma espécie de tamanha inteligência,acreditar que é superior a alguém.Na qual suas nessecidades são por lei defendidas da mesma maneira.Por outros olhos não os julgo mas sim acredito e confio que essa maldade vem do berço no qual foi criado, que de ouro não tinha nada!
Pense muito bem, quantas pessoas estão envolvidas em sua vida;pra você querer brincar de deus!
Em alguns casos essa sua brincadeira não é angelical mas sim demoniaca!
Uma vez minha educação não me permite,não indaga e não sofre;questionar coisas de pequenos valores é fraqueza humana, mostra a capacidade e relembra a novela em que vive.Esse mundo não me pertence mas a vida ensina criança!O universo é perfeito e sua solidão rodiada de pessoa falsas seu reinado sobre pessoas inocentes estára assim pelo avesso quando você prescisar de ajuda!

domingo, 29 de maio de 2011

Não quero que passe por fora ou pelo o outro lado,quero que encontre dentro de mim suas gargalhadas.Não infantil e nem de sarcasmo,mas sim verdadeira!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pode ter certeza,que não é por mim que eu sumo,se dependesse do mesmo não teria forças!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Em um copo cheio,pode se matar a sede,mas em varios vazios pode se curar a dor!

Dentro de você

Trago na boca o amargo da noite e a vontade do desejo
Fria, escura e com sabor de vinho
Talvez no inconciente sabemos qual rumo tomar
Libertar da carne e trazer da mata os espiritos
Lembro de quando eu era criança
Um leão me atormentava em meus sonhos
E hoje o que me preocupa é o dinheiro,
A condição social e a vontade de amar
Na sórdida luta da sobrevivência
Minha fantasia esta vestida em outra pessoa
Ao contrario do meu tumulo que me aquece quando durmo!
Talvez em algum lugar distante tenha um pai maior
Ou uma criatura eterna de bondade
Ta pra nascer outro de mim
Dentro de você.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sinto

As vezes é melhor ficar sem entender,somente sinta!
Sinta de laços,abraços, couros e emoções.
Sinta o que o sinto faça sentir
Faça sentir o sinto muito
Muito sinto para pouca calça!
Calça suja ou lavada.
Lavada a cara no amanhecer
Cara ,você pode sentir?
Sinto muito.
Nesses dias,com o meu cigarro eu abraço meu conhecimento abro meu livro e minha cabeça vive!
As vezes é preciso cuidado na euforia,um dia não significa que o auge foi atingindo mas sim que amanhâ o buraco pode estar maior!

Quarto do mundo

Eu não mudei a senha eu não fechei a porta!Bem vinda ao meu quarto,aos meus sonhos e desejos.Transparência e verdades são desvendadas,ainda falta muito pra arrumar!Dentro de cada um,o verdadeiro sabor de consciência, do que foi,pode e irá acontecer!Sejamos humanos com valores de igualdade e perceberemos que o mundo está ai para conquistar!
Antes de tudo, depois da tormenta vem a calmaria,as águas se acalmam os ventos enfraquecem e o brilho do sol volta a perambular pelas ruas,a sempre uma luz de esperança,trago pra minha casa um sorriso lindo!
Levo nos olhos a tristeza,no coração a coragem de sempre tentar e o brilho de nunca me render!
Quero e construo no meu quarto dentro do mundo toda beleza que já desejei!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fatos

Quero me acabar no conhecimento,me desfazer dos mals valores e esquecer que deixei de acreditar nas pessoas!
Saborear o verdadeiro conceito
Dar valor no  amor
Seguir o instinto animal
Ser como a natureza
Seguir em frente
E voar como um beija flor
Ser fiel aos meus amigos
Leal a minha amada
E me deliciar com um sorriso de criança!
Ser a fonte mais bela de energia
Criar meu futuro
Ter a visão de uma águia
A força de um leão
Viver como um lobo
E invocar a sabedoria dos deuses
Paciência, ter paciência.
Ver que os fatos não passam
De fatos.
Ter consciência que os erros são para o bem
E que nenhuma maldade acaba com nossa dignidade
Sonhar e acreditar neles.
Trazer para a vida a constante disciplina
E ser mais um ser humano
De elevados e bons pensamentos!

Diego Saad

terça-feira, 10 de maio de 2011

Carol

Desse passado, lembranças desembaraçam
Aquele sorriso, aquela gargalhada
Uma menina meiga travestida de mulher
Sobre os pés, alem dos olhos
Tenho por mim a lembrança mais clara
Concreta de felicidade
Um doa ao outro o que não se pode cobrar
Liberdade, respeito e alegria
Fazem desses passos mais largos que o mar
Trazem no tempo uma esperança
Criança, logo vem no colo
Perdida em ruas sórdidas
Viva de personalidade
Transcrevendo o futuro
Pelo passado sofrido
O Homem não a deixa viver
Ele não sabe ama La
Mas deseja seu bem,
 Esquece o espaço que ela tem.
A importância que representa
A vontade de estar junto é o delírio de estar longe!

Diego Saad

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Homem da noite.

Alem dos passos nessa pequena trajetória,
Uma grande luz de humanidade assombra,
Os pequenos homens de coração vazio
Submetem-se aos apelos do corpo.
Homem de uma noite só?
Talvez aja na inocência das curas,
Nos ritos da tribo um alguém soberano de amor.
Entrelaçam entre cabelos perdidos e chumbos porosos
Que nos satisfaçam de míngües grandezas.
A água que La de cima abençoa
Satisfazem-nos de impiedosos desejos.
Ardentes e verdadeiros.
Não sou homem de devaneios
E talvez homem de uma noite só.
Inspiro-me nas bonecas e nas meninas delicadas
Assim como a grande sinfonia tem sua orquestra.
Seus insanos músicos harpejando os delírios
Mostrando sua capacidade de sedução.
Me pego em frios e calafrios sussurros
Transtornando-me e me formando homem.
Homem de uma noite só?
Não caio no chão por acaso e nem o descaso
Torna-me melhor.
Sou filho do seu destino apreço da sua vontade
E não homem de uma noite só.
Sacio suas vontades acaricio seus vícios
E assim me torno homem.
Homem de uma noite.


Diego Saad

Pedaços

Eu poderia morrer de rir, chorar de alegria
E jamais fazer uma gota de lagrima dos seus olhos escorrerem
Mas você preferiu o castelo do bruxo invés das asas da borboleta
Sacrificou meu zelo, estrangulou minha alma, fez de mim pedaços.
No qual o lamento da tortura era visível aos famintos de desgraça.
Fez da sobriedade uma brincadeira de mau gosto e do rosto imberbe uma folia.
O dia amanheceu turvo, os ventos eram hipócritas, assim como seu rumo.
Diante das suas entranhas dava pra sentir o podre cheiro de enxofre.
Que trazia calma aos urubus famintos.
Eu poderia viver a vida entrelaçado em suas mãos, poderia servir lá como rainha.  
Preferência sua a discórdia, relutância e a insistência da negação!
Absteve da inocência para ser víbora e abandonou a fé para servir ao Diabo.
Assim como eu me vi vestindo outro corpo.
Você apoderou se dos meus sonhos.
Com muita luxuria e rancor.

Diego Saad

óbito

Se eu morro todo dia é por não querer passar a necessidade de ter você
Morro é pelo desprezo, pela falta de sensibilidade, pela falta de amor.
Por todas as brigas por todos os momentos insanos.
Pela falta de comida, pelo frio e por desafeto
Memórias insignificantes que valeram a minha morte
Mentiras bastardas; distancia moral!
Desacordo de falsas palavras;
No meu óbito
Por falta de você
Aprendi a conviver com a falta
De comida, de calor e morada
Um abrigo sem calor com mentiras bem boladas

Metade

Atrás dessa carcaça devorada pela opinião
Um monte de sentimentos em conflitos
Há procura de um seio!
Eu vejo tudo ao contrario
Eu vejo a metade da sombra
 É o sabor da vida
Em linhas pequenas, o horizonte apaga em cadeias
Apaga a verdade, destrói o movimento e deixa por se esquecer!
Infeliz o homem dono da verdade
Uma sabedoria medíocre e uma casa grande
Vaidade que um dia, não caberá no ego
Ou mesmo me fazer de lixo dentro do teu útero.

Caminhada

Estático e perplexo
Entreguei-me a um desespero profundo dentro dessa escuridão.
Uma perseguição tenebrosa que não se faz explicar!
De onde vem e para onde vai?
Minha cara, minha Ca minha da vida
Perdoai através da bondade e alma
Do coração sangrento de emoções vividas.
Um erro bastardo de um filho prodigo
A insanidade de palavras violentas.
Ostenta o desejo dos beijos mais doces
Que por ele foram vividos
Antemão atrás da sua consciência
Na passividade da conquista
Fechou os olhos e abençoou!
Linda como é não se pode fazer presa.
Nem de grades e nem na natureza;
Banal como homem é,
De maldade tirara sua inocência.
Diego Saad

Fim

A vida é assim...
Sem meia,
com botas.
Um gato armado,
na rua não sofre.
A vida é assim...
Insignificante aos olhos,
dos outros...
No poço, cada um é mais importante no fim!

Castanhos olhos escuros


Nela me contive durantes anos,
Passei a ser o que não me incomodava
Deduzi meus passos estranhos!
E me fortaleci mudando.
Acreditei em cada jornada,
Fui esquecido na tua rua,
Plantado em jardim de pedras.
Cantei uma bela canção,
E senti medo no seu quarto!
Atrofiei meus anseios, esqueci minha insanidade,
Lutei contra a ilusão, e pastei em castanhos olhos escuros!
Deslizei minhas mãos no desejo, e me julguei contra o absurdo.
Fui incoerente e lutei contra o amor!
Perdi minha crença e desafiei os deuses.
Sofri a pior punição!
Fui esquecido na tua rua!
Onde a porta de vidro opaco reluz
As escadas chegam ao terceiro
E dentro de mim 303 homens tocam o sentimento!
Visto-me dentro de um manto confortável
Entrelaço nos teus cabelos
E me abraço nos seus braços!
Cheiro seu cheiro no meu corpo
E enlouqueço distante de ti.
Ca entre-nos o outro lado da minha face escondida
Revelou-me em poucos dias.
Alternou minhas vontades e despertou minhas fantasias!
Tudo isso por ter sido esquecido na tua rua!                         Diego Saad

Prazer Momentâneo.

                               
Nesses dias, cinzas onde o alcatrão e a nicotina impedem minha clarividência.
Pudera eu, ser como tu, incógnita!
Oh escuridão, trevas mentais que me atormentam.
Seus elos que me prendem sua boca que desejo.
Fria, imunda e carniceira
Come as víceras da menina
Nesses dias tão cinzentos
Teu pudor é o sofrimento alheio
Em teu seio amamentar a morte!
Afagar a dor e cuspir na face
Desdenhar a pessoa amada.
E iludir a própria utopia.
Dia esse que não brilha violeta.
Nem aquece a sarjeta
Dia esse momentâneo, tal qual o teu prazer!
Carnal, voraz e estúpido!
                                                 Diego Saad