sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pedaços

Eu poderia morrer de rir, chorar de alegria
E jamais fazer uma gota de lagrima dos seus olhos escorrerem
Mas você preferiu o castelo do bruxo invés das asas da borboleta
Sacrificou meu zelo, estrangulou minha alma, fez de mim pedaços.
No qual o lamento da tortura era visível aos famintos de desgraça.
Fez da sobriedade uma brincadeira de mau gosto e do rosto imberbe uma folia.
O dia amanheceu turvo, os ventos eram hipócritas, assim como seu rumo.
Diante das suas entranhas dava pra sentir o podre cheiro de enxofre.
Que trazia calma aos urubus famintos.
Eu poderia viver a vida entrelaçado em suas mãos, poderia servir lá como rainha.  
Preferência sua a discórdia, relutância e a insistência da negação!
Absteve da inocência para ser víbora e abandonou a fé para servir ao Diabo.
Assim como eu me vi vestindo outro corpo.
Você apoderou se dos meus sonhos.
Com muita luxuria e rancor.

Diego Saad

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