domingo, 29 de maio de 2011

Não quero que passe por fora ou pelo o outro lado,quero que encontre dentro de mim suas gargalhadas.Não infantil e nem de sarcasmo,mas sim verdadeira!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pode ter certeza,que não é por mim que eu sumo,se dependesse do mesmo não teria forças!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Em um copo cheio,pode se matar a sede,mas em varios vazios pode se curar a dor!

Dentro de você

Trago na boca o amargo da noite e a vontade do desejo
Fria, escura e com sabor de vinho
Talvez no inconciente sabemos qual rumo tomar
Libertar da carne e trazer da mata os espiritos
Lembro de quando eu era criança
Um leão me atormentava em meus sonhos
E hoje o que me preocupa é o dinheiro,
A condição social e a vontade de amar
Na sórdida luta da sobrevivência
Minha fantasia esta vestida em outra pessoa
Ao contrario do meu tumulo que me aquece quando durmo!
Talvez em algum lugar distante tenha um pai maior
Ou uma criatura eterna de bondade
Ta pra nascer outro de mim
Dentro de você.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sinto

As vezes é melhor ficar sem entender,somente sinta!
Sinta de laços,abraços, couros e emoções.
Sinta o que o sinto faça sentir
Faça sentir o sinto muito
Muito sinto para pouca calça!
Calça suja ou lavada.
Lavada a cara no amanhecer
Cara ,você pode sentir?
Sinto muito.
Nesses dias,com o meu cigarro eu abraço meu conhecimento abro meu livro e minha cabeça vive!
As vezes é preciso cuidado na euforia,um dia não significa que o auge foi atingindo mas sim que amanhâ o buraco pode estar maior!

Quarto do mundo

Eu não mudei a senha eu não fechei a porta!Bem vinda ao meu quarto,aos meus sonhos e desejos.Transparência e verdades são desvendadas,ainda falta muito pra arrumar!Dentro de cada um,o verdadeiro sabor de consciência, do que foi,pode e irá acontecer!Sejamos humanos com valores de igualdade e perceberemos que o mundo está ai para conquistar!
Antes de tudo, depois da tormenta vem a calmaria,as águas se acalmam os ventos enfraquecem e o brilho do sol volta a perambular pelas ruas,a sempre uma luz de esperança,trago pra minha casa um sorriso lindo!
Levo nos olhos a tristeza,no coração a coragem de sempre tentar e o brilho de nunca me render!
Quero e construo no meu quarto dentro do mundo toda beleza que já desejei!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fatos

Quero me acabar no conhecimento,me desfazer dos mals valores e esquecer que deixei de acreditar nas pessoas!
Saborear o verdadeiro conceito
Dar valor no  amor
Seguir o instinto animal
Ser como a natureza
Seguir em frente
E voar como um beija flor
Ser fiel aos meus amigos
Leal a minha amada
E me deliciar com um sorriso de criança!
Ser a fonte mais bela de energia
Criar meu futuro
Ter a visão de uma águia
A força de um leão
Viver como um lobo
E invocar a sabedoria dos deuses
Paciência, ter paciência.
Ver que os fatos não passam
De fatos.
Ter consciência que os erros são para o bem
E que nenhuma maldade acaba com nossa dignidade
Sonhar e acreditar neles.
Trazer para a vida a constante disciplina
E ser mais um ser humano
De elevados e bons pensamentos!

Diego Saad

terça-feira, 10 de maio de 2011

Carol

Desse passado, lembranças desembaraçam
Aquele sorriso, aquela gargalhada
Uma menina meiga travestida de mulher
Sobre os pés, alem dos olhos
Tenho por mim a lembrança mais clara
Concreta de felicidade
Um doa ao outro o que não se pode cobrar
Liberdade, respeito e alegria
Fazem desses passos mais largos que o mar
Trazem no tempo uma esperança
Criança, logo vem no colo
Perdida em ruas sórdidas
Viva de personalidade
Transcrevendo o futuro
Pelo passado sofrido
O Homem não a deixa viver
Ele não sabe ama La
Mas deseja seu bem,
 Esquece o espaço que ela tem.
A importância que representa
A vontade de estar junto é o delírio de estar longe!

Diego Saad

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Homem da noite.

Alem dos passos nessa pequena trajetória,
Uma grande luz de humanidade assombra,
Os pequenos homens de coração vazio
Submetem-se aos apelos do corpo.
Homem de uma noite só?
Talvez aja na inocência das curas,
Nos ritos da tribo um alguém soberano de amor.
Entrelaçam entre cabelos perdidos e chumbos porosos
Que nos satisfaçam de míngües grandezas.
A água que La de cima abençoa
Satisfazem-nos de impiedosos desejos.
Ardentes e verdadeiros.
Não sou homem de devaneios
E talvez homem de uma noite só.
Inspiro-me nas bonecas e nas meninas delicadas
Assim como a grande sinfonia tem sua orquestra.
Seus insanos músicos harpejando os delírios
Mostrando sua capacidade de sedução.
Me pego em frios e calafrios sussurros
Transtornando-me e me formando homem.
Homem de uma noite só?
Não caio no chão por acaso e nem o descaso
Torna-me melhor.
Sou filho do seu destino apreço da sua vontade
E não homem de uma noite só.
Sacio suas vontades acaricio seus vícios
E assim me torno homem.
Homem de uma noite.


Diego Saad

Pedaços

Eu poderia morrer de rir, chorar de alegria
E jamais fazer uma gota de lagrima dos seus olhos escorrerem
Mas você preferiu o castelo do bruxo invés das asas da borboleta
Sacrificou meu zelo, estrangulou minha alma, fez de mim pedaços.
No qual o lamento da tortura era visível aos famintos de desgraça.
Fez da sobriedade uma brincadeira de mau gosto e do rosto imberbe uma folia.
O dia amanheceu turvo, os ventos eram hipócritas, assim como seu rumo.
Diante das suas entranhas dava pra sentir o podre cheiro de enxofre.
Que trazia calma aos urubus famintos.
Eu poderia viver a vida entrelaçado em suas mãos, poderia servir lá como rainha.  
Preferência sua a discórdia, relutância e a insistência da negação!
Absteve da inocência para ser víbora e abandonou a fé para servir ao Diabo.
Assim como eu me vi vestindo outro corpo.
Você apoderou se dos meus sonhos.
Com muita luxuria e rancor.

Diego Saad

óbito

Se eu morro todo dia é por não querer passar a necessidade de ter você
Morro é pelo desprezo, pela falta de sensibilidade, pela falta de amor.
Por todas as brigas por todos os momentos insanos.
Pela falta de comida, pelo frio e por desafeto
Memórias insignificantes que valeram a minha morte
Mentiras bastardas; distancia moral!
Desacordo de falsas palavras;
No meu óbito
Por falta de você
Aprendi a conviver com a falta
De comida, de calor e morada
Um abrigo sem calor com mentiras bem boladas

Metade

Atrás dessa carcaça devorada pela opinião
Um monte de sentimentos em conflitos
Há procura de um seio!
Eu vejo tudo ao contrario
Eu vejo a metade da sombra
 É o sabor da vida
Em linhas pequenas, o horizonte apaga em cadeias
Apaga a verdade, destrói o movimento e deixa por se esquecer!
Infeliz o homem dono da verdade
Uma sabedoria medíocre e uma casa grande
Vaidade que um dia, não caberá no ego
Ou mesmo me fazer de lixo dentro do teu útero.

Caminhada

Estático e perplexo
Entreguei-me a um desespero profundo dentro dessa escuridão.
Uma perseguição tenebrosa que não se faz explicar!
De onde vem e para onde vai?
Minha cara, minha Ca minha da vida
Perdoai através da bondade e alma
Do coração sangrento de emoções vividas.
Um erro bastardo de um filho prodigo
A insanidade de palavras violentas.
Ostenta o desejo dos beijos mais doces
Que por ele foram vividos
Antemão atrás da sua consciência
Na passividade da conquista
Fechou os olhos e abençoou!
Linda como é não se pode fazer presa.
Nem de grades e nem na natureza;
Banal como homem é,
De maldade tirara sua inocência.
Diego Saad

Fim

A vida é assim...
Sem meia,
com botas.
Um gato armado,
na rua não sofre.
A vida é assim...
Insignificante aos olhos,
dos outros...
No poço, cada um é mais importante no fim!

Castanhos olhos escuros


Nela me contive durantes anos,
Passei a ser o que não me incomodava
Deduzi meus passos estranhos!
E me fortaleci mudando.
Acreditei em cada jornada,
Fui esquecido na tua rua,
Plantado em jardim de pedras.
Cantei uma bela canção,
E senti medo no seu quarto!
Atrofiei meus anseios, esqueci minha insanidade,
Lutei contra a ilusão, e pastei em castanhos olhos escuros!
Deslizei minhas mãos no desejo, e me julguei contra o absurdo.
Fui incoerente e lutei contra o amor!
Perdi minha crença e desafiei os deuses.
Sofri a pior punição!
Fui esquecido na tua rua!
Onde a porta de vidro opaco reluz
As escadas chegam ao terceiro
E dentro de mim 303 homens tocam o sentimento!
Visto-me dentro de um manto confortável
Entrelaço nos teus cabelos
E me abraço nos seus braços!
Cheiro seu cheiro no meu corpo
E enlouqueço distante de ti.
Ca entre-nos o outro lado da minha face escondida
Revelou-me em poucos dias.
Alternou minhas vontades e despertou minhas fantasias!
Tudo isso por ter sido esquecido na tua rua!                         Diego Saad

Prazer Momentâneo.

                               
Nesses dias, cinzas onde o alcatrão e a nicotina impedem minha clarividência.
Pudera eu, ser como tu, incógnita!
Oh escuridão, trevas mentais que me atormentam.
Seus elos que me prendem sua boca que desejo.
Fria, imunda e carniceira
Come as víceras da menina
Nesses dias tão cinzentos
Teu pudor é o sofrimento alheio
Em teu seio amamentar a morte!
Afagar a dor e cuspir na face
Desdenhar a pessoa amada.
E iludir a própria utopia.
Dia esse que não brilha violeta.
Nem aquece a sarjeta
Dia esse momentâneo, tal qual o teu prazer!
Carnal, voraz e estúpido!
                                                 Diego Saad