sexta-feira, 6 de maio de 2011

Homem da noite.

Alem dos passos nessa pequena trajetória,
Uma grande luz de humanidade assombra,
Os pequenos homens de coração vazio
Submetem-se aos apelos do corpo.
Homem de uma noite só?
Talvez aja na inocência das curas,
Nos ritos da tribo um alguém soberano de amor.
Entrelaçam entre cabelos perdidos e chumbos porosos
Que nos satisfaçam de míngües grandezas.
A água que La de cima abençoa
Satisfazem-nos de impiedosos desejos.
Ardentes e verdadeiros.
Não sou homem de devaneios
E talvez homem de uma noite só.
Inspiro-me nas bonecas e nas meninas delicadas
Assim como a grande sinfonia tem sua orquestra.
Seus insanos músicos harpejando os delírios
Mostrando sua capacidade de sedução.
Me pego em frios e calafrios sussurros
Transtornando-me e me formando homem.
Homem de uma noite só?
Não caio no chão por acaso e nem o descaso
Torna-me melhor.
Sou filho do seu destino apreço da sua vontade
E não homem de uma noite só.
Sacio suas vontades acaricio seus vícios
E assim me torno homem.
Homem de uma noite.


Diego Saad

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