sexta-feira, 6 de maio de 2011

Prazer Momentâneo.

                               
Nesses dias, cinzas onde o alcatrão e a nicotina impedem minha clarividência.
Pudera eu, ser como tu, incógnita!
Oh escuridão, trevas mentais que me atormentam.
Seus elos que me prendem sua boca que desejo.
Fria, imunda e carniceira
Come as víceras da menina
Nesses dias tão cinzentos
Teu pudor é o sofrimento alheio
Em teu seio amamentar a morte!
Afagar a dor e cuspir na face
Desdenhar a pessoa amada.
E iludir a própria utopia.
Dia esse que não brilha violeta.
Nem aquece a sarjeta
Dia esse momentâneo, tal qual o teu prazer!
Carnal, voraz e estúpido!
                                                 Diego Saad


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