segunda-feira, 11 de julho de 2011

609 dias

Entendo que dentro da nossa amizade,
Minha intimidade foi jogada na sarjeta.
Uma pedra foi atirada, e julgaram meu sentimento.
Perdoe-me nessa ultima hora do dia.
Ou busque na atitude tua sórdida vida.
Atravessada uma faca na minha garganta.
Eu calei diante dos teus erros.
Uma casca grossa, na minha insanidade de acreditar,
Fez do fruto bom um podre fruto!
Sou o que sou e não tenho maus valores.
Acreditei na estrada da esperança e cai nos braços do demônio.
Fui enganada, cortejada e espancada pela tua boca.
Atravesso a rua quando te vejo,
Apago-te em 57 minutos na hora da morte.
Peço ajuda para ocultar teu cadáver.
Escrevo a carta do teu suicídio.
Por tudo que passamos nesses últimos 609 dias
Meu desejo era ver-te na minha cama.
Ao invés de sete palmos do chão!
Mas não me deixou escolha.
Perdi meus bons valores.
E tive que perder a cabeça para enterrar essa maldade que fizeste.
 Como amiga, tornei-me assassina dos meus sonhos!
Pela sua boca, pela dos outros e dentro da minha cabeça perdida.
Entrei numa viajem egoísta e solitária.

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